Um amigo nosso, comandante da VASP, conta-me a estranha mensagem recebida por um piloto americano durante uma aterrissagem.
O avião da companhia norte-americana sobrevoava a Bahia, a caminho do Rio, quando um defeito no motor obrigou o piloto a providenciar uma aterrissagem no aeroporto mais próximo possível.
Na Bahia, justamente na pequena cidade de Barreiras, existe uma pista de emergência (se é que se pode chamar aquilo de pista) para os aviões das linhas internacionais. Raramente é usada, mas era a mais próxima da rota do avião. Assim, o piloto não teve dúvidas. A situação dele estava muito mais pra urubu do que pra colibri. 0 negócio era mesmo se mandar para Barreiras.
Pediu pouso durante certo tempo, dirigindo-se à Rádio local em inglês. A resposta demorou um pouco, mas acabou vindo. Alguém, com forte sotaque nordestino, falando um inglês arrevesado e misturado com palavras em português, respondia que estava ouvindo e aconselhava o comandante a procurar outro local para aterrissagem.
Há dias estava chovendo em Barreiras e a pista se achava em péssimo estado.
O piloto, sem outra alternativa, insistiu em pousar assim mesmo, e tornou a pedir instruções, ouvindo-se lá a voz a dizer que estava bem, mas que não se responsabilizava pelo que desse e viesse acontecer.
Acontece porém que isso foi dito com outras palavras, ainda num misto de português e inglês. Assim:
O avião da companhia norte-americana sobrevoava a Bahia, a caminho do Rio, quando um defeito no motor obrigou o piloto a providenciar uma aterrissagem no aeroporto mais próximo possível.
Na Bahia, justamente na pequena cidade de Barreiras, existe uma pista de emergência (se é que se pode chamar aquilo de pista) para os aviões das linhas internacionais. Raramente é usada, mas era a mais próxima da rota do avião. Assim, o piloto não teve dúvidas. A situação dele estava muito mais pra urubu do que pra colibri. 0 negócio era mesmo se mandar para Barreiras.
Pediu pouso durante certo tempo, dirigindo-se à Rádio local em inglês. A resposta demorou um pouco, mas acabou vindo. Alguém, com forte sotaque nordestino, falando um inglês arrevesado e misturado com palavras em português, respondia que estava ouvindo e aconselhava o comandante a procurar outro local para aterrissagem.
Há dias estava chovendo em Barreiras e a pista se achava em péssimo estado.
O piloto, sem outra alternativa, insistiu em pousar assim mesmo, e tornou a pedir instruções, ouvindo-se lá a voz a dizer que estava bem, mas que não se responsabilizava pelo que desse e viesse acontecer.
Acontece porém que isso foi dito com outras palavras, ainda num misto de português e inglês. Assim:
— Ok. You land. But se der bode, I'il take my body out.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O TEXTO “A mensagem”.
1º momento: discussão oral.
· Fazer um levantamento com os alunos a respeito da definição da palavra mensagem.
· Verificar com eles as formas e tipos de envios de mensagens.
· Questionar em que situações do cotidiano eles fazem uso dessa troca de mensagens.
2º momento: leitura
· Antes da leitura, colocar o título do texto na lousa, levantando hipóteses sobre o que será lido.
· Entrega do texto e leitura silenciosa por parte dos alunos.
· Leitura compartilhada do texto.
3º momento: análise do texto
· Após a leitura compartilhada, pedir para que os alunos identifiquem o assunto do texto.
· Nova leitura de trechos do texto, pelo professor, destacando o uso de expressões como VASP, companhia norte-americana, rádio local, inglês arrevesado, apresentando os seguintes questionamentos:
1. Já conhecem o significado dessas expressões?
2. Em que outra situação de comunicação a expressão “inglês arrevesado” poderia ser usada?
3. Identifique no texto a presença do inglês arrevesado e justifique seu uso.
· Discorrer pelo texto e através do contexto inferir o que se entende por “a situação estava mais pra urubu do que pra colibri”.
· Questionar os alunos por que após a solicitação feita pelo piloto à Rádio local a resposta demorou a chegar.
4º momento: produção de texto
· Pedir a elaboração de uma mensagem na qual o aluno precisa marcar com os colegas um trabalho de pesquisa. Nesta mensagem deverão indicar o local e o horário desse encontro.
· O professor poderá organizá-los em grupos e solicitar que escolham o tipo de mensagem que enviarão (bilhete, e-mail, sms).
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